Para quem gosta de conhecer lugares novos a bordo de sua bike não pode deixar de conhecer a cidade de Corupá em Santa Catarina, perto da divisa do Paraná, a 130 km de Curitiba. A pequena cidade nasceu como Hansa Humbold, em homenagem ao famoso naturalista alemão, viajante incansável e pioneiro na descoberta de muitas belezas de nosso país. No final dos anos 40, porém, o clima hostil contra os alemães provocado pela II Guerra Mundial levou os moradores a trocar o nome da cidade para Corupá, que na linguagem indígena significa “lugar de muitas pedras”,
A pequena e pacata cidade de Corupá foi colonizada por alemães, suíços , italianos e poloneses, ainda hoje guarda as marcas desta mistura de culturas, que se evidencia na comida, na língua e construções. Tem 15 mil habitantes e sua economia tem como principal destaque o cultivo de bananas.
Para os amantes do mountain bike o lugar oferece uma infinidade de roteiros para todos os gostos e níveis, e sempre percorrendo lugares de extrema beleza. Separamos duas dicas bem legais para um fim de semana. O que mais chama a atenção de quem visita a cidade de Corupá são as inúmeras cachoeiras espalhadas pela região.
Corupá, na Rota das Cachoeiras
Para quem gosta de conhecer lugares novos a bordo de sua bike não pode deixar de conhecer a cidade de Corupá em Santa Catarina, perto da divisa do Paraná, a 130 km de Curitiba. A pequena cidade nasceu como Hansa Humbold, em homenagem ao famoso naturalista alemão, viajante incansável e pioneiro na descoberta de muitas belezas de nosso país. No final dos anos 40, porém, o clima hostil contra os alemães provocado pela II Guerra Mundial levou os moradores a trocar o nome da cidade para Corupá, que na linguagem indígena significa “lugar de muitas pedras”,
A pequena e pacata cidade de Corupá foi colonizada por alemães, suíços , italianos e poloneses, ainda hoje guarda as marcas desta mistura de culturas, que se evidencia na comida, na língua e construções. Tem 15 mil habitantes e sua economia tem como principal destaque o cultivo de bananas.
Para os amantes do mountain bike o lugar oferece uma infinidade de roteiros para todos os gostos e níveis, e sempre percorrendo lugares de extrema beleza. Separamos duas dicas bem legais para um fim de semana. O que mais chama a atenção de quem visita a cidade de Corupá são as inúmeras cachoeiras espalhadas pela região.
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Roteiro
Na Rota das cachoeiras
Este é o caminho mais conhecido por qualquer pessoa de Corupá. Até o local das cachoeiras são 14 km de estrada de terra muito boa e de um visual de encantar qualquer um. Vá curtindo a paisagem mas sem deixar de lado a atenção com os carros. E isso foi o único ponto negativo da cidade. De todas as cidades até hoje percorridas pelo Sampa Bikers, Corupá foi a cidade onde menos se respeita os ciclistas. Chegamos até ouvir de motoristas “ainda passo por cima de um”. Então muito cuidado.
Antes de pegar a estradinha de terra vale a pena conhecer o Seminário da Cidade, um local bastante arborizado e com uma arquitetura muito bonita.
Continuando a estradinha de terra observamos o grande número de bananeiras e muitas casinhas de madeira de construção bem européia. No km 6,69 tem um pé de carambola que certamente é parada obrigatória. Até as cachoeiras estrada é bem sinalizada, sempre indicando “Rota das Cachoeiras” e “Parque Ecológico Emílio F. Battistella”. Seguindo essas indicações e depois de algumas subidas chegamos ao parque. Chegando lá, você vai encontrar restaurantes, banheiros, churrasqueiras. A partir daí, você vai deixar a bike de lado. É que para conhecer as 14 quedas de água é preciso caminhar quase três quilômetros e subir mais de 500 metros, dentro de uma reserva ainda bem preservada de Mata Atlântica .Mas não desista, o esforço vale a pena, pois a última, a Cachoeira do Salto Grande, é a maior e a mais bonita, com suas água caindo a 125 metros de altura.
Depois da dura caminhada talvez você ainda não tenha pernas para completar o circuito proposto. Se você estiver cansado nem pense em continuar, volte pelo mesmo caminho porque é praticamente tudo descida , mais se optar em seguir a planilha daí a pedalada vai ficar ainda melhor.
Descendo a estrada da cachoeira vire a esquerda, são 4 km até o asfalto, sendo 4 km de subida. A estrada é linda, toda coberta pela vegetação de Mata Atlântica. Em alguns trechos podemos observar a linda paisagem no fundo e atravessar pedalando pequenos riachos que cortam a estrada. Chegando ao asfalto recarregue as caramanholas na bica d’água e prepare-se para uma nova etapa do passeio. Com cuidado atravesse a rodovia em direção a igreja, respire fundo e despenque morro abaixo. A estrada de tão abandonado parece um single track, então muito cuidado com os buracos, porque a todo instante você corre o risco de levar um chão.
Após uns 5 km de descidas de tirar o fôlego a estrada melhora e continua alternado com subidas com descidas escorregadias, devido ao tipo de terreno da estada. Depois de muito pedalal e de uma boa caminhada finalizamos o passeio no loca de saída, em frente a praça da cidade, que chama “Praça das Bicicletas”.
Roteiro do Braço Esquerdo
Outra dica é conhecer o lado direito da cidade, ou como é conhecido o “braço direito”. O local de saída é o mesmo, em frente a praça. Saímos à direita, e no final da avenida entramos à esquerda e seguimos a rua até o fim. De lá viramos à esquerda e seguimos sempre pela estrada principal. Nossa primeira parada é na Usina desativada. Até lá são 6 km e tudo plano. O local é outro paraíso, ideal para gostosos mergulhos. Depois de aproveitar bem., zere o odômetro e volte pelo mesmo caminho. Suba à direta entre as bananeiras. Bem no final da subida vire tudo a esquerda e desça a estrada. No final da descida entre a direita e siga a estrada até o fim. Você chegará no Bar Cachoeira, que é o ponto de acesso para outras lindas cachoeiras e para muitas grutas existentes por lá. Até a cachoeira mais bonita são 1500 metros de subida forte, por uma estrada de terra bem ruim, difícil de subir pedalando devido as erosões e as inúmeras pedras existentes. É um trecho que exige muita técnica e preparo físico. A volta a descida é animal ! No final da subida a estrada termina e se divide em duas trilhas. Se subir de bike, guarde a bicicleta e siga a pé pela trilha da esquerda. Seguindo o barulho das águas, que você chegará em outra linda cachoeira de Corupá.
Como Chegar
O caminho mais comum para quem vem de Florianópolis ou Curitiba é pela BR 101, no trevo com a SC 280 siga em direção a Jaraguá do Sul. De Jaraguá do Sul até Corupá são 18 km. Outro caminho é pela BR 116. Para quem vem de Curitiba são 50 km rumo ao sul, entre a esquerda na estrada do Mato Preto, seguindo placa São Bento do Sul.
Onde se Hospedar
A ótima opção é o Tureck Garten Hotel , a 3 km do centro, na BR 280 ( a que vem de Jaraguá), e com preços bem acessíveis.
Melhor Época
Entre maio a setembro, pois chove menos.
Dicas
O Sampa Bikers é pioneiro em pedaladas na região. Na época praticamente ninguém pedalada na região, mas hoje a cidade possui um grupo com muitos integrantes, que é o grupo Pedala Mais Corupá é o grupo local https://www.facebook.com/pedalamaiscorupa
Repelente é o principal íten que não pode faltar em sua bagagem.
Se no mesmo dia você for pedalar e caminhar até a última cachoeira, aconselhamos que leve um bom tênis para caminhadas, por que fazer este percurso com sapatilhas chega a ser perigoso, pois escorrega muito
Quem Leva
O Sampa Bikers organiza ciclo viagens no local somente para grupos feschados de no mínimo 8 e máximo 14 pessoas. Interessados deve entrar em contato com Paulo de Tarso no telefone 11 5517 7733 ou pelo e-mail [email protected]