Uma sensacional ciclo viagem entre duas famosas metrópoles europeias amigas da bike
São 630 quilômetros de pedaladas entre Berlim a Copenhague, onde é quase impossível viajar com uma programação exata e preconcebida, durante o trajeto novidades inesperadas podem acontecer e alterações no trajeto e na quilometragem sempre acontecem. Ao contrário, são o prazer e a surpresa que regem um roteiro pela região conhecida não só por sua magnífica paisagem, mas também pela excelente gastronomia e informações culturais ao longo do trajeto.
Nessa rota ciclo turística que oferece uma diversidade de atrações culturais e experiências que a dupla mais famosa de cicloturistas do país, Paulo de Tarso e Renata Falzoni, a convite do Centro de Turismo da Alemanha e Visite Dinamarca, órgãos responsáveis pelo turismo de ambos os países, percorreram em 2012 , 12 etapas, para relatar e dar as dicas mais importantes para os leitores e a partir daí serem organizadas cicloviagens em grupo do Sampa Bikers .
Berlin a Copenhague
Uma sensacional ciclo viagem entre duas famosas metrópoles europeias amigas da bike
São 630 quilômetros de pedaladas entre Berlim a Copenhague, onde é quase impossível viajar com uma programação exata e preconcebida, durante o trajeto novidades inesperadas podem acontecer e alterações no trajeto e na quilometragem sempre acontecem. Ao contrário, são o prazer e a surpresa que regem um roteiro pela região conhecida não só por sua magnífica paisagem, mas também pela excelente gastronomia e informações culturais ao longo do trajeto.
Nessa rota ciclo turística que oferece uma diversidade de atrações culturais e experiências que a dupla mais famosa de cicloturistas do país, Paulo de Tarso e Renata Falzoni, a convite do Centro de Turismo da Alemanha e Visite Dinamarca, órgãos responsáveis pelo turismo de ambos os países, percorreram em 2012 , 12 etapas, para relatar e dar as dicas mais importantes para os leitores e a partir daí serem organizadas cicloviagens em grupo do Sampa Bikers .
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Roteiro
Trecho Alemão– Alemanha Berlim a Rostock – 370 km
A Alemanha é um verdadeiro mundo de aventura, possui lugares para todos os tipos de ciclistas. Um lugar amigo da bicicleta e natureza, fãs do bem estar, adoradores do sol, apreciadores da água e apaixonados pela cultura. Durante o trecho alemão, passamos por sedutoras cidades vibrantes com impressionante arquitetura, excelentes centros de compras e vida noturna pulsante. Pedalando praticamente todo o trajeto por ciclovias impecáveis, bem longe dos carros em meio a cenários de uma natureza deslumbrante e completa pela calorosa recepção e uma hospitalidade que não há igual em nenhuma parte do mundo e principalmente o respeito não só ao cidadão, mas também o ciclista que tornou uma viagem memorável e com certeza podemos afirmar mais uma vez que a Alemanha é o melhor lugar do planeta para viajar de bicicleta.
Berlim é o ponto de partida dessa incrível travessia que tem como marco zero no Portão de Brandenburgo.
Capital da Alemanha reunificada é uma cidade fascinante, dominada por acontecimentos culturais – ópera, galerias e museus, festivais de cinema e de teatro.
Berlim é um dos destinos turísticos alemães preferidos quer por parte de alemães, de europeus ou de qualquer outro continente. O seu nome tem magia ligado ao facto de inúmeras vezes, ter sido palco da História: foi capital da Prússia e do Império Alemão, foi dividida depois da guerra, centro das atenções mundiais durante o bloqueio dos soviéticos em
com muita indústria, Berlim encanta os seus visitantes com os seus inúmeros parques, bosques e lagos – um terço da cidade são espaços verdes e água!
Porém, para conhecer Berlim – o melhor é andar de bicicleta, ciclovias cortam toda a cidade e o respeito à bicicleta é algo invejável. Recomendamos ficar pelo menos três dias por lá. Comece o seu passeio no bairro Nicolau, com as suas casas antigas e no meio do qual se ergue a
Rumo a Copenhague o trajeto segue na maior parte por ciclovia, atravessando florestas, vilarejos e importantes cidades até chegarmos à bela Rostock na desembocadura do rio Warnow e as marges do mar Báltico. É uma cidade universitária. Em 1419 foi fundada lá a primeira Universidade da costa do Báltico.
Em sua história a cidade foi marcada por invasões Dinamarquesas e Suecas e em 1677 um grande incêndio destruiu grande parte da cidade.
Durante o regime nazista, Rostock foi à sede de algumas das principais fábricas de armamento. Sofreu um bombardeio devastador em 1942. Em 1945 foi ocupada pelo Exército Soviético, e fez parte da zona de ocupação soviética e mais tarde da RDA.
Trecho Dinamarquês– Rostock a Copenhague – 260 km
Para chegar a Dinamarca é necessário seguir de navio em pequeno cruzeiro de duas horas. Carros, caminhões, ônibus, motos e bicicletas, todos seguem no navio rumo à primeira cidade Gedser porta de entrada da Dinamarca no Mar Baltico.
Localizada na rica Escandinávia, a Dinamarca é um pequeno país com infra-estruturas turísticas de qualidade. Os dinamarqueses são consideradoso povo mais feliz da Europa
A Dinamarca é um país moderno, com uma história longa e dramática. A Era Viking de 1000 anos atrás foi um capítulo importante na fundação da nação e encontramos muitas referências históricas da herança viking onde quer que viaje.
A Dinamarca é um país bilíngüe. Lá todo mundo fala inglês. Aprendem desde a escola primária, assistem a programas de TV e filmes com legendas, não dublados.
Sua Majestade a Rainha Margrethe II e do resto da família real são tão populares como sempre, para a monarquia dinamarquesa é uma instituição aberta e moderna, que se move com os tempos e reflete a diversidade.
Um país amigo da bicicleta e isso acho que tem muito haver com o respeito pelo ser humano, o amor a natureza, a forma de educar as crianças, o acompanhamento que se dá à terceira idade e a taxa de desemprego mais baixa da Europa, fez-nos dizer de imediato o lugar é um paraíso! Durante nossa pedalada eu e a Renata Falzoni parecíamos dois caipirinhas quando veem o mar pela primeira vez.
No trecho dinamarquês da rota Berlim a Copenhague a sinalização específica da rota termina, mas as sinalizações para bicicleta continuam. Para não se perder é importante sempre saber qual a cidade seguinte que virá. E até Copenhague é necessário ficar atento a essas sinalizações e sempre seguir nas placas para os ciclistas com o número 9 em vermelho, que significa estrada nacional 9 para bicicletas. Incrível né!
O trajeto a maior parte plano, segue quase sempre pelo litoral, passando por belas praias, cortando plantações e plantações. Cruzando cidadezinhas históricas e turísticas em meio a maravilhas naturais com belas paisagens ao redor e centros de patrimônio inspiradoras e tudo isso em um ambiente jovem e vibrante
E após quilômetros e quilômetros em cima da bicicleta se encantando com a hospitalide e saboreando a gastronomia nórdica regada de muito peixe, chegar à elegante capital Copenhague, recheada de gente bonita e alegre chega a ser emocionante.
Bicicletas, bicicletas e muitas bicicletas! O interessante é que já sabia que Copenhague era conhecida pela cultura de bicicletas. Mas é como qualquer viagem: você pode ler matérias, ouvir histórias, se preparar mentalmente, mas, ao final, é preciso viajar para acreditar.
E na capital do país mais feliz do mundo é também a que está mais à frente de todas. E com certeza as bicicletas têm muito a ver com isso
Ciclovias, ciclo faixas ou simplesmente pedalar A interação entre pedestres, ciclistas e motoristas em três níveis de rua parece complicada? Pois ainda tem mais uma categoria: os passageiros de ônibus. Quando o ônibus para ao lado da rua, os ciclistas param também para esperar os passageiros descerem, atravessarem a faixa de bicicletas, e entrarem na calçada.
Os sinais para carros são normais, como os de qualquer país, mas também há faróis para bicicletas, que são versões em miniatura, como em uma casa de bonecas. E bicicletários por todos os lados.
Mas ver uma sociedade como turista é quase sempre ver só a melhor parte. Lembra um pouco a visão que se tem de alguém só observando seu perfil no Facebook. A versão pública, editada. Assim deve ser com o turista. Mas é bom lembrar-se de não ficar com tanta inveja quando você “curtir” a página de Copenhague. Para quem vive lá, nos bastidores, sempre há alguns monstros, algo normal em qualquer metrópole mais nada semelhante do que vivemos no Brasil. Resumindo, lá é muito tranqüilo de se viver.
Para quem pensa em ir para Copenhague: o ser humano precisa de algumas coisas básicas para sobreviver: comida, água, oxigênio. E, em Copenhague, falta mais uma: a bicicleta
A Dinamarca Oferece de tudo um pouco aos viajantes um belo destino de viagem e é claro para percorrer, naturalmente, de bicicleta. Bons pretextos para próximas viagens à Dinamarca
Como Chegar
- COMO CHEGAR A BERLIM
Lufthansa tem vôos diários diretos via Frankfurt ou Munique a partir de São Paulo
Onde se Hospedar
Nas diversas cidades pelo trajeto é possível encontrar hotéis nos mais variados valores. Só não esqueça de fazer a reserva antecipada !
Melhor Época
De Maio a Setembro. Em Julho por ser férias é uma época bastante cheia, em alguns lugares pode ser difícil de conseguir hospedagens. Uma coisa é certa é uma região que chove bastante em qualquer época do ano.
Dicas
- Do centro de Rostock até o local onde pegamos o navio para a travessia são 15 quilômetros. As saídas ocorrem de duas em duas horas e custa menos de 10 euros para quem está de bicicleta.
- Fique atento na sinalização, siga sempre a estrada nacional 9 para bicicletas. Praticamente todas as estradas possuem sinalizações específicas para bicicletas onde cada rota tem um número.
- Vá preparado para chuva e frio.
- Na região sul da Dinamarca as hospedagens em sua grande maioria são em Bed & Breakfast ou campings e grande parte das cidades litorâneas são de veraneios que dependendo da época, se for fora de temporada parece cidades desertas, pois não é permitido pessoas morarem lá, porque serviços básicos como correio, lixo e luz não são fornecidos durante o rigoroso inverno
- Durante o trajeto na Dinamarca são poucos lugares disponíveis para comer. Leve sempre uma reserva de comida.
- Vale a pena um dia para contornar a Island Møn
- E Copenhague não deixe de visitor a loja de bicicletas Schroder Cykler e enviar um abraço para o proprietário Niel Christiansem, o criador das Bicicleta Free, hoje usadas em muitas capitais do mundo.
- NA INTERNET
O site oficial do caminho: www.bike-berlin-copenhagen.com
Site oficial do turismo da Dinamarca: www.visiteastdenmark.com
Site oficial do turismo de Copenhague: http://www.visitcopenhagen.com/
Guia Impresso para comprar (disponível somente em Alemão): http://www.esterbauer.com/
Quem Leva
O Sampa Bikers organiza essa cicloviagem para grupos de 8 a 10 ciclistas.