Há uma região no Sul de Minas Gerais que é um verdadeiro convite para os amantes do mountain bike. É uma pequenina cidade encravada na Serra da Mantiqueira chamada Delfim Moreira. O Sampa Bikers pedala há pelo menos 20 anos na região e é pioneiro na região quando se trata de mountain bike e cicloturismo.
Apesar do grande potencial para o turismo ecológico e de aventura, muitas atrações naturais ainda são pouco conhecidas. As cachoeiras estão localizadas nos arredores da cidade, onde os campos de araucárias compõem o cenário selvagem e isolado.
Mas tranqüilidade e natureza não faltam por ali, dá para percorrer aproximadamente 200 quilômetros por estradas de terra e trilhas de todos os níveis de dificuldade, sempre rodeados por montanhas e uma paisagem indescritível. E o que é melhor, praticamente sem cruzar com carros. Na cidade há pouca infra-estrutura de hotéis e restaurantes, até certo ponto isso é bom, para quem quer pretende fazer um passeio com privacidade.
Apesar que outras opções de hospedagem estão surgindo ou se reformulando; como o antigo Hotel São João; o Rancho Wind Inn, com área de camping; os chalés do Recanto, no trevo da cidade; o antigo Mosteiro de Serra Clara, que agora também hospeda viajantes; o Solar da Mantiqueira; além dos chalés da belíssima Fazenda Boa Esperança.
Zé Moucinho, proprietário da pousada La Luna, recomenda
“também agora um cervejaria gourmet aqui no centro (www.kraemerfass.com.br). Há produtores de orgânicos que recebem pequenos grupos para visitação, degustação e contemplação de paisagem (www.sitioserradourada.com.br). Laticínios, lojas de artesanato, produção de azeite orgânico, pesqueiros, museu da história da cidade… são outras das opções para quem decide permanecer conosco mais uns dias”
Com todas essas opções, a turma do Sampa Bikers, separou duas das melhores e mais bonitos roteiros da região, um pouco pesado, devido as subidas, mas mountain bike sem subida, não existe.
Delfim Moreira
Há uma região no Sul de Minas Gerais que é um verdadeiro convite para os amantes do mountain bike. É uma pequenina cidade encravada na Serra da Mantiqueira chamada Delfim Moreira. O Sampa Bikers pedala há pelo menos 20 anos na região e é pioneiro na região quando se trata de mountain bike e cicloturismo.
Apesar do grande potencial para o turismo ecológico e de aventura, muitas atrações naturais ainda são pouco conhecidas. As cachoeiras estão localizadas nos arredores da cidade, onde os campos de araucárias compõem o cenário selvagem e isolado.
Mas tranqüilidade e natureza não faltam por ali, dá para percorrer aproximadamente 200 quilômetros por estradas de terra e trilhas de todos os níveis de dificuldade, sempre rodeados por montanhas e uma paisagem indescritível. E o que é melhor, praticamente sem cruzar com carros. Na cidade há pouca infra-estrutura de hotéis e restaurantes, até certo ponto isso é bom, para quem quer pretende fazer um passeio com privacidade.
Apesar que outras opções de hospedagem estão surgindo ou se reformulando; como o antigo Hotel São João; o Rancho Wind Inn, com área de camping; os chalés do Recanto, no trevo da cidade; o antigo Mosteiro de Serra Clara, que agora também hospeda viajantes; o Solar da Mantiqueira; além dos chalés da belíssima Fazenda Boa Esperança.
Zé Moucinho, proprietário da pousada La Luna, recomenda
“também agora um cervejaria gourmet aqui no centro (www.kraemerfass.com.br). Há produtores de orgânicos que recebem pequenos grupos para visitação, degustação e contemplação de paisagem (www.sitioserradourada.com.br). Laticínios, lojas de artesanato, produção de azeite orgânico, pesqueiros, museu da história da cidade… são outras das opções para quem decide permanecer conosco mais uns dias”
Com todas essas opções, a turma do Sampa Bikers, separou duas das melhores e mais bonitos roteiros da região, um pouco pesado, devido as subidas, mas mountain bike sem subida, não existe.
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Trilha do Barão
O nome do roteiro é em homenagem ao Barão da Bocaina, desbravador da região e fundador da Vila de São Francisco dos Campos do Jordão, em 1894, a primeira estância climática do Brasil.
O início deste roteiro fica distante 12 km do centro da cidade, a melhor maneira é seguir de carro se você não quiser pedalar por um asfalto meio movimentado. Siga pelo asfalto em direção ao Vale do Paraíba, até o Posto Barreira, quase na divisa dos Estados de Minas e São Paulo. Zere o odômetro e siga ainda pelo afalto em direção São Paulo, em menos de dois quilômetros chegamos ao estado de São Paulo e um pouco mais a frente chegamos ao início da estrada de terra bem ao lado do posto da Polícia Rodoviária. Zere novamente o odômetro e suba em frente pela estradinha, prepare-se porque a subida é longa. Logo a frente, uma parada obrigatória na Rampa de Asa Delta. Dali é possível observar diversas cidades do vale do Paraíba e também ter a idéia da altitude, em alguns trechos chegamos a quase 2 mil metros.
Seguindo em frente, a estrada praticamente abandonada em alguns trechos vira um ‘Single Track” de deixar qualquer um maluco tamanho a beleza do local. Grande parte do caminho segue beirando a Serra. Em alguns trechos no início, onde a mata estiver mais aberta, dê uma olhada para trás e preste atenção na seqüência dos Picos , os principais: Pico dos Marins e Prateleiras, são bem visíveis com tempo bom. Seguindo nossa pedalada, uma erosão no quilômetro 2,32 força qualquer um empurrar as bikes. Em alguns trechos não se assuste com enormes montes de pedra ou terra do barranco que veio abaixo, dando a impressão de final da pedalada. Fique tranqüilo, que todos esses trechos possui um caminho pedalável ou “empurrável”. Depois de muita subida a descida aparece lá pelo quilômetro 7. A estrada até melhora, pois logo a frente descobrimos o motivo, este trecho é o acesso para uma torre de TV instalada no pico de um morro a uns quase 2.500 metros. Se estiver com fôlego e pernas vale a pena subir até lá. Descendo em frente, lá pelo quilômetro 10 , observamos sinal de vida em algumas casas, tem até uma bica d’água onde é possível reabastecer as caramanholas. Mais descida chegamos a uma bifurcação no quilômetro 11,50. Seguindo em frente a estrada passa pela abandonada Vila de São Francisco e uns 40 quilômetros dali a cidade de Campos do Jordão. Zeramos o odômetro e seguimos em sentido contrário, entrando à direita em direção a ponte. A partir daí são três quilômetros de subida, não tão pesada como as anteriores, pois esta além de contornar a serra está em bom estado de conservação. Depois da longa subida vem o prêmio uma longa descida de mais de seis quilômetros. Só cuidado com as curvas fechadas e não esqueça de parar na cachoeira no quilômetro 6,25. A pedalada termina no mesmo local de saída no Posto da Barreira, após 21 quilômetros.
Trilha do Mosteiro
Foi o tempo em que o barulho estridente da locomotiva rasgavam a Serra da Mantiqueira. Assim foi por quase um século, até que os trens praticamente sumissem do mapa. A Rede Ferroviária foi desativada, os trilhos retirados e a região outrora cortada pelos trilhos da estrada de ferro deu lugar as magrelas do mountain bike.
O início desta pedalada é bem em frente a antiga estação de ferroviária de Delfim Moreira, zere o odômetro e siga em direção à Itajubá (olhando de frente à esquerda da estação) pelo antigo leito da Estrada de Ferro. Por este trecho são quase 12 quilômetros por uma leve descida e como cenário uma paisagem deslumbrante. Chega-se então em um pequeno bairro rural, conhecido como Água Limpa, alguns butecos dão movimento ao local e servem para um rápido abastecimento pois daí em diante o “bicho vai pegar” devido as subidas que estão por vir. Siga placa Mosteiro de Santa Clara, a subida já começa forte, jogue a primeirinha e não desanime-se. A cada quilômetro percorrido a paisagem maravilhosa da Serra da Mantiqueira dá mais ânimo para seguir em frente. Lá pelo quilômetro 19 as subidas parecem Ter chegado ao fim, ao passar pela Fazenda Santa Clara a impressão que dá é de estarmos no topo da serra. É só impressão ,porque tem mais subida, com algumas pequenas descidas para aliviar até o Bairro de São Bernado no quilômetro 26. Passado o pequeno vilarejo, percorremos mais um quilômetro até a tão esperada descida. Descemos forte por quase 5 quilômetros até chegar novamente no antigo leito da estação ferroviária. Só que agora seguimos à esquerda em direção a cidade. O passeio termina em frente ao ponto de saída a antiga estação após 35 quilômetros de pedaladas.
Planilha
Planilha:
* atenção algumas referências podem ter sido alteradas ao longo do tempo.
Trilha do Barão – 20 km
0,00 – Zere o odômetro no Posto Barreira, siga pelo asfalto em direção à São Paulo
1,25 – ainda no asfalto , água potável à direita, siga em frente;
1,77 – Divisa do estado de São Paulo com Minas – altitude 1437 – desce;
1,90 – Posto da Polícia Rodoviária, saia do asfalto entre à direita na estradinha de terra subindo;
0,00 – Zere o odômetro no início da estrada de terra, sobe;
0,45 – Rampa de Asa Delta, linda vista do Vale do Paraíba;
0,90 – Desce;
1,05 – sobe
1,32 – desce
1,55 – sobe forte;
2,32 – erosão, subindo mais;
6,60 – ufa !!!! final de subida, desce;
6,90 – A não ! sobe mais !
7,18 – Agora desce mesmo !!!!
7,76 – Descendo em frente, não suba à direita – subindo sai na antena da tv;
8,20 – sobe leve, agora a estrada está melhor;
8,47 – desce mais;
9,30 – em frente, não entre à direita;
10,15 – bica, d’água
10,40 – sinal de vida ! casa
11,50 – Bifurcação, zere o odômetro, entre à direita, em frente a estrada sai em Campos do Jordão;
0,00 – entre à direita na ponte, subida longa;
2,50 – bica d’água;
3,00 – final de descida, vem aí uma descida animal !
4,43 – bica d’água a direita;
4,94 – cachoeira
5,35 – outra bica d’água
6,25 – Cachoeira à direita, continua descendo;
9,20 – à direita em direção ao posto, não siga em frente;
9,35 – Posto Barreira, final .
Trilha do Mosteiro
0,00 – Zere em frente a antiga estação de trem de Delfim Moreira, olhando de frente siga em frente à esquerda, em direção à Itajubá;
0,15 – em frente, não entre à direita;
0,34 – em frente , não entre à esquerda;
1,70 – cruzamento, em frente, não entre à direita nem à esquerda;
3,90 – em frente, não entre à direita;
4,20 – em frente, não suba à direita;
5,98 – em frente, não entre à esquerda;
6,88 – bica d’água;
11,96 – Bairro Rural, Barzinho à direita, sobe em direção ao mosteiro;
13,50 – a subida fica mais forte;
13,63 – Mosteiro de Santa Clara;
13,71 – Ufa !!!! desce;
13, 90 – sobe mais;
15,00 – Em frente, não entre à direita;
15,20 – a subida fica mais forte, olhe o visual à direita, que lindo !
15,50 – subida dá uma aliviada;
15,84 – bar a esquerda;
16,02 – subindo em frente, não entre à direita;
16,30 – em frente , não entre à direita;
16,74 0 a subida alivia;
17,83 – Ufa ! desce;
18,84 – sobe de novo;
19,00 – Fazenda Santa Clara, desce;
19,30 – capela à direita;
19,82 – bifurcação , subindo à direita, não pela esquerda;
20,15 – desce;
20,20 – mata burro, porteira, desce em frente, e não entre na que vem da esquerda;
20,95 – Sobe em frente, à direita Sítio São Carlos;
21,37 – desce;
21,60 – bifurcação, entre à direita e não à esquerda, casas;
22,50 – desce;
22,73 – sobe, mais ;
23,85 – desce, ufa !;
26,17 – ponte, sobe;
26,55 – desce , não entre na que vem da esquerda;
26,70 – Bairro de São Bernado;
27,85 – desce ;
31,20 – final de descida, em frente não entre à direita e nem da que vem da direita;
35,00 – final da pedalada em frente da antiga estação;